Constelações Familiares

Constelação Familiar para quê?
Todos vivemos sempre em relacionamentos, tanto pessoais como profissionais. A família é a base de cada ser humano. Quem deseja encontrar o seu lugar certo e o seu propósito na vida, tem que integrar os princípios básicos da vida, conforme Bert Hellinger, fundador das Constelações Familiares, os descobriu e chamou de Ordens do Amor. As Ordens de Amor são leis universais da vida, independentes da cor da pele, da cultura e da religião e formam a base para o sucesso da vida em todos os níveis.

A Constelação Familiar leva a pessoa a perceber que nunca é tarde demais para uma vida feliz. Para cada pessoa só existe um lugar certo na família. Uma vez que tenha tomado este lugar, surge uma nova perspectiva que torna a pessoa capaz de agir.

Qual é o objetivo de uma constelação familiar?

Muitas vezes são as crenças e convicções que adoptamos dos nossos pais que nos mantêm presos. No passado, estas crenças foram criadas no subconsciente e hoje obstruem o nosso caminho. Isto evita mudanças de comportamento.

Nas Constelações Familiares, as nossas crenças vêm à luz, podem ser questionadas e libertadas. Apenas a pessoa pode tomar a decisão sobre se está pronta para isso.

As Constelações Familiares são sempre sobre ser ou não ser. Para todos os que experimentaram e reconheceram isso uma vez, o movimento interior é inevitavelmente sempre para a frente, ou seja, em direção à vida. Todos sabemos que planeamos muitas coisas, mas não conseguimos colocá-las em prática. Os emaranhados são resolvidos e uma vida auto-responsável e feliz é colocada em foco.

Através da libertação dos antigos laços inconscientes, o verdadeiro amor, a devoção, a atenção, o respeito e os sonhos tornam-se realidade.

Quem pertence à nossa família em termos de Constelações Familiares?

1. Todos os filhos, também os abortados, dados para adopção ou esquecidos. Aqui contam tanto os meio-irmãos como os irmãos;

2. Os pais e os seus irmãos de sangue, também os abortados, dados para adopção ou esquecidos;

3. Antigos parceiros dos pais. Eles manifestam-se através dos filhos da próxima relação, se eles não forem vistos como pertencentes à família e reconhecidos como tal;

4. Os avós. Porém sem os irmãos, havendo algumas excepções neste aspecto. Aqui contam também os antigos parceiros dos avós;

5. Adicionalmente, também pertencem à família todos que, através da sua morte ou da sua perda, trouxeram alguma vantagem aos membros da família. Eles assim contribuíram para a sobrevivência da família atual e dos seus descendentes;

6. Quando membros da família são culpados pela morte de alguém, as suas vítimas pertencem à família e precisam ser reconhecidas como tal;

7. Isto também vale ao contrário. Se, na família, há vítimas de assassinos que não pertencem à família, estes também acabam por pertencer a ela. Isso é demonstrado quando membros posteriores da família os representam, se esses não forem reconhecidos. Isto significa: os membros sentem a energia assassina daqueles dentro de si, mesmo se não sabem nada deles.

Na verdade todos os que nós rejeitámos ou ficámos culpados em relação a eles, serão mais tarde representados por outros membros da família, pelo menos no sentimento, mas muitas vezes também no comportamento.

Para quem é uma constelação familiar?

• • Família – em todos os tipos de conflitos
  • Casais – para manterem e melhorar o relacionamento
  • Crianças com todo o tipo de problemas: problemas escolares, doença, agressão, TDAH, dependência, bullying
  • Doença – os antecedentes da saúde e da doença
  • Profissão/trabalho – conflitos ou falta de sucesso como funcionário ou empresário
  • Negócios e Gestão – comunicação, hierarquia, questões de decisão

Hoje em dia a Constelação Familiar é aplicada nas seguintes áreas:

• • Política
  • Grandes, médias e pequenas empresas, empresas individuais
  • Gestão e administração executiva
  • Universidades e escolas
  • Tribunais
  • Hospitais
  • e, claro, para todos os assuntos pessoais

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